O dia que eu quase apanhei da vizinha

Hello lixxers (fandom do Lixeiro Textual)!

incrivelmente o blog continua recebendo acessos todos os dias, desde meu último post em 2013. São 8 anos de blog e só tenho à agradecer vocês que perderam tempo lendo as leseiras que sempre escrevi desde os meus 15 anos. Vou tentar voltar aqui mais vezes em 2018, prometo.
Mas pra não terminar com mais 1 ano sem atualizações, vim dividir uma história que acabou com a minha infância e que me fez nunca mais brincar na rua: o dia que quase apanhei da vizinha.


Então, eu devia ter meus 8, 9 anos por ai. Morava naquela tipica rua de bairro classe media pobre que as crianças ficavam brincando na rua tranquilamente. Eu era amiga da filha da vizinha do lado da minha casa. A Liane devia ter uns 5 ou  6. Até ai tudo bem! Tinhamos um mercadinho na outra rua e chamei a Liane pra ir comigo lá e disse pra mãe dela que a levaria pra casa. Pois bem, brincamos e voltamos pra nossa rua. Eu deixei a menina NA PORTA DE CASA. Abri e ela entrou. Eu de boa, voltei pra minha casa né. Ai uns 15 minutos depois eu ouço uma batida na porta de casa e uma gritaria medonha da mãe da menina dizendo que eu tinha sumido com a filha dela, que iria me bater, que era pra eu dar o meu jeito de achar a Liane. Nisso a rua toda saiu pra ver a confusão né? A gente morava perto de uma ladeira e a fofoca foi parar até nas casas lá de baixo. O povo subiu só pra ver minha desgraça.

A rua Fabio Lucena inteira

Correram pra chamar meus pais no mercadinho. Eu já com o cu na mão porque eu deixei a praga da menina na porta de casa e a demonia sumiu. Eu desesperada perguntando de todo mundo se tinham visto a menina. Todo mundo só balançando a cabeça e me olhando com aquele olhar julgador. Quando eu já estava prestes a morrer achando que tinham sequestrado a menina, A PRAGA APARECE DO NADA! Tava no quintal da igreja Assembléia de Deus que tem na rua, toda suja de areia. A praga queria brincar mais e simplesmente saiu e foi. Ai a mulher começou a chorar, disse que a culpa foi minha e eu tipo CARALHO, EU DEIXEI ELA NA PORTA. No fim da confusão, meu pai mandou ela pedir desculpas por ter me humilhado na frente da rua toda mas ela só fez pegar a filha dela e entrou. Não quis sair de casa por um bom tempo. Nem preciso dizer que nunca mais brinquei com a Liane. Quando vou na casa do meu pai e a vejo, nem nos falamos.

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